Usuários precisam entender que prontuário eletrônico terá mais função além da economia de recursos |
As organizações de saúde precisam ter certeza que seus usuários entendam porque estão implementando o prontuário eletrônico do paciente (PEP) no tempo e na forma que escolheram e que todos os objetivos não serão alcançados de uma vez. Essas foram as lições mais importantes que Sam Karp, vice-presidente de programas da Fundação de Saúde da Califórnia, aprendeu enquanto era CIO do agora extinto Santa Barbara County Care Data Exchange, um ambicioso projeto lançado em 1999 que permitia que todas as organizações de saúde da região de Santa Barbara trocassem e acessassem dados de pacientes eletronicamente. O projeto foi cancelado em 2006, quando o fundo de US$10 milhões secou e seus idealizadores desistiram de mantê-lo. Muitos médicos continuaram usando o sistema de PEP que eles criaram durante o projeto, mas as desistências foram, em parte, porque o big bang que esperavam não aconteceu, disse Karp. As expectativas deve ser criadas ao longo do processo, diz Stephen Bennett, CEO da Concordant. "O destino final não é o "tudo funciona", mas o uso direto do aplicativo e o processo do negócio", diz ele. Ainda não houve tempo suficiente para se discutir a vida após a implementação, disse Bennett, e essa discussão tem um impacto direto nas taxas de adoção e uso significativo. Os usuários precisam saber que a transição para um sistema de PEP não será fácil e que existem riscos reais do negócio em jogo. Os usuários devem estar cientes que um PEP fará mais do que apenas economizar dinheiro; ele também irá aprimorar os atendimentos médicos e salvar vidas. Depois que o Hospital Memorial Midland implementou completamente seu PEP, em 2007, e fez mudanças na organização e no processo relacionadas ao uso do sistema, ele demonstrou uma melhora na qualidade dos atendimentos, incluindo uma queda de 27% no número de mortes entre os pacientes com problemas cardíacos e uma diminuição de 88% nas infecções sanguíneas, disse David Whiles, diretor de sistemas de informação. Para as organizações de saúde que ainda têm um pé atrás com os sistemas de PEP, Whiles dá um conselho: "É um trem que está chegando e você precisa embarcar". |
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
TI precisa gerenciar expectativas
Postado por Edivaldo Castro às 11:20
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